sábado, 31 de dezembro de 2011

Abençoa e Passa

Não basta recear a violência.
É preciso algo fazer para erradicá-la.
*
Indubitavelmente, as medidas de repressão, mantidas pelos dispositivos legais do mundo, são recursos que a limitam, entretanto, nós todos, - os espíritos encarnados e desencarnados, - com vínculos na Terra, podemos colaborar na solução do problema.
*
Compadeçamo-nos dos irmãos envolvidos nas sombras da delinqüência, a fim de que se nos inclinem os sentimentos para a indulgência e para a compreensão.
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Tanto quanto puderes, não participes de boatos ou de julgamentos precipitados, em torno de situações e pessoas.
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Silencia ante quaisquer palavras agressivas que te forem dirigidas, onde estejas, e segue adiante, buscando o endereço das próprias obrigações.
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Não eleves o tom de voz, entremostrando superioridade, à frente dos outros.
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Não te entregues à manifestações de azedume e revolta, mesmo quando sintas, por dentro da própria alma, o gosto amargo dessa ou daquela desilusão.
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Respeita a carência alheia e não provoques os irmãos ignorantes ou infelizes com a exibição das disponibilidades que os Desígnios Divinos te confiaram para determinadas aplicações louváveis e justas.
*
Ao invés de criticar, procura o lado melhor das criaturas e das ocorrências, de modo a construíres o bem, onde estiveres.
*
Auxilia para a efevação, abençoando sempre.
*
Lembra-te: o morrão aceso é capaz de gerar incêndios calamitosos e, às vezes, num gesto infeliz de nossa parte, pode suscitar nos outros as piores reações de vandalismo e destruição.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Atenção. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 16 edição. Araras, SP: IDE. 1997.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Abençoa

Atravessas rudes provas...
Acalma-te e abençoa.
Alguma ofensa à vista?
Esquece e abençoa.
Amigos desertaram...
Segue à frente e abençoa.
Sofres dificuldades?
Age, serve e abençoa.
Alguém te menospreza...
Silencia e abençoa.
Por nada te revoltes...
Deus te guarda e abençoa.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Assim Vencerás. Ditado pelo Espírito Emmanuel. IDEAL.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O Tempo


"Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz." - Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)
A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular "matar o tempo" reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o "tempo é dinheiro", para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caminho, Verdade e Vida. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 28 edição. Capítulo 1. Brasília: FEB. 2009.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Pense Nisso!!

É Preciso Saber Viver
Roberto Carlos

Quem espera que a vida
Seja feita de ilusão
Pode até ficar maluco
Ou viver na solidão
É preciso ter cuidado
Prá mais tarde não sofrer
É preciso saber viver...
Toda pedra no caminho
Você pode retirar
Numa flor que tem espinhos
Você pode se arranhar
Se o bem e o mau existem
Você pode escolher
É preciso saber viver...
É preciso saber viver!
É preciso saber viver!
É preciso saber viver!
Saber viver!...

Então Faça suas escolhas e viva a vida, pois essa chance que nos foi dada, temos que aproveitar o máximo pois pode ser a última que teremos nessa planeta. Vivemos a vida e não deixemos que a "vida" nos viva, pois quanto mais se sabe mais é cobrado. Jesus nos disse que temos que Amar nosso próximo como nós mesmo, então o que mais precisamos para fazer isso? Conforme a música de Roberto Carlos, a vida não é feita de ilusões e sim nós que fazemos ela ser uma ilusão, A VIDA sim é feita de escolhas, temos nosso livre arbítrio para escolher o que quisermos, Paulo de Tarso disse muito sabiamente que Tudo me convém, mas nem tudo me é licito, então escolhamos as coisas certas e que possamos acordar pra vida e caminhar no caminho do bem, pois Fazer o BEM , faz BEM. Pense Nisso!!

Frederico Guerin

domingo, 31 de julho de 2011

Jesus: Estrela de Primeira Grandeza

Aqueles dias eram semelhantes aos atuais. Os valores éticos encontravam-se pervertidos pelo poder temporal dos dominadores transitórios do mundo.
A sociedade estorcegava nas aflições decorrentes da prepotência de uns, da perversidade de outros, da ignorância da grande maioria.
Louvava-se a força em detrimento da razão.
Cantavam-se hinos à glória terrestre com desprezo pelos códigos morais propiciadores de dignidade.
As criaturas submetiam-se às injunções das circunstâncias, tentando sobreviver à tirania dos governadores que mudavam de nome e prosseguiam com as mesmas crueldades.
Saía-se de um para outro regime de ignomínia e insânia com a mesma naturalidade.
Tudo era lícito, desde que apoiado na governança arbitrária que se impunha.
O monstro das guerras contínuas devorava os povos mais fracos, que eram submetidos à escravidão e à morte.
A traição e a infâmia davam-se as mãos em festival de hediondez.
Embora Roma homenageasse os artistas, os poetas, os filósofos que iluminavam oséculo de Otaviano, prestigiava com destaque os espetáculos sórdidos a que se atiravam o patriciado e o povo sedentos de prazer e de loucuras.
Os seus domínios estendiam-se por quase todo o mundo conhecido, embora temida e detestada.
As suas legiões estavam assentadas nas mais diferentes regiões da Terra, esmagando vidas e destruindo esperanças.
O Sol nunca brilhara no planeta sem que estivesse iluminando uma possessão do império invencível.
Havia grandeza em toda parte e miséria abundante ao seu lado, competindo vergonhosamente.
*   *   *
Mas hoje também é assim.
As glórias da inteligência e do conhecimento, da ciência e da tecnologia confraternizam com a decadência da moral e dos valores de enobrecimento humano.
O terrorismo e a guerra encontram-se por toda parte, destruindo vidas e civilizações.
O planeta aquecido e desrespeitado agoniza, experimentando a própria destruição imposta pelos seus habitantes insensatos, embora poderosos...
Os idealistas que amam os apóstolos do bem que trabalham pela renovação da sociedade, quando não desconsiderados, são tidos por dementes e alucinados.
Enquanto isso, a soberba, a mediocridade, a astúcia tomam conta das multidões que desvairam, impondo os seus códigos de valores perversos que logo são aceitos pelas legiões de criaturas sem norte, destituídas de consciência moral.
Há também, é certo, almas grandiosas que lutam com acendrado amor e sacrifício, a fim de modificar as ocorrências danosas, tentando implantar novos significados psicológicos direcionados à felicidade, mas que são insuficientes para vencer os múltiplos segmentos da sociedade em desconserto.
Admira-se o Bem, mas pratica-se o Mal.
Preconiza-se a saúde e estabelecem-se programas de desequilíbrio emocional, geradores das doenças de vário porte.
O futuro glorioso, decantado pelas conquistas invulgares da modernidade, está sombreado pelo medo, aturdido pela ansiedade e caracterizado pela solidão dos indivíduos que constituem a mole humana.
Naqueles dias difíceis, na Palestina sofrida e submetida às paixões de César e aos caprichos de Herodes, o Grande, nasceu Jesus.
Estrela de Primeira Grandeza que é, Jesus surgiu na noite das estúpidas e escuras ambições dos povos, para iluminar as consciências e despertar os sentimentos de humanidade, como dádiva de Deus respondendo às súplicas dos humilhados e esquecidos.
Passaram-se os tempos, foram sucedidos os criminosos de então por outros não menos odientos e, apesar disso, Sua luminosidade permanece até hoje.
*   *   *
É certo que outros homens e mulheres, tão infelizes quanto aqueles do Seu tempo, procuraram dominar o mundo utilizando-se da Sua claridade, mas, desequilibrados, produziram mais trevas e aumentaram os volumes de dor.
O carro inexorável do Tempo continuou a sua marcha, avançando na direção de outros períodos, enquanto os apaniguados do Mal, que se apresentaram nos espetáculos de luz, sucumbiram, vencidos pelos tormentos que escondiam nos tecidos da própria crueldade.
Ainda reina muita sombra na Terra. Mas amanhece dia novo.
A grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração, embora ainda assinale a presença do sofrimento e da desordem, do desrespeito pela vida e pela mãe-Terra, caracteriza a chegada de uma nova Era, impossível de ser detida.
O Bem triunfará, sem qualquer dúvida, sobre o Mal.
A verdade vencerá a mentira onde quer que essa se homizie.
A vida sobrepõe-se à morte, e a espiritualidade, por fim, reinará entre todos.
*   *   *
Conforme sucedeu naqueles dias, Jesus encontra-se novamente entre as Suas criaturas, repetindo a sinfonia das bem-aventuranças, conclamando as massas ao despertamento, antes que se agravem as circunstâncias e ocorrências não desejadas.
O Consolador que Ele prometera já veio e vence, com segurança, as barreiras impostas pela tirania e pelos indivíduos orgulhosos, vazios de sentimentos nobres, conquistando os corações e oferecendo-lhes esperanças de alegrias infindas.
Travam-se lutas acerbas em toda parte.
Os argonautas do amor nada temem e multiplicam-se sob a inspiração do Mestre, avançando, estoicos, no cumprimento do dever: renovar a humanidade através da própria transformação moral, que a todos permite neles ver a mensagem luminosa.
Sem dúvida, ainda predominam as trevas ameaçadoras que a Estrela de Primeira Grandeza vem diluindo de maneira compassiva e misericordiosa.
*   *   *
Faze a tua parte, sem preocupação com o trabalho dos outros.
Desincumbe-te do teu dever ante a consciência, servindo ao Consolador, mesmo que te encontres incompreendido e crucificado nas traves invisíveis da perversidade dos áulicos do egoísmo e dos seus servos.
No próximo Natal, entoa o teu hino de amor, ajudando o teu próximo, em memória da Estrela que veio à Terra, para que não mais permaneça a sombra.
Será ideal que todos os dias da tua vida sejam uma homenagem ao Aniversariante esquecido, mas triunfante da maldade humana e da morte que Lhe foi imposta, demonstrando que Ele prossegue contigo edificando o mundo melhor, semexcluídos nem abandonados à própria sorte, porque estará com eles, por teu intermédio, amando-os com enternecimento e carinho.

Joanna de Ângelis
Página psicografada por Divaldo Pereira Franco, do livro Dádivas do Natal, ed. Leal.
Em 31.01.2011.
 

sábado, 30 de julho de 2011

Não se deve constranger ninguém a aceitar nossa Doutrina

O problema não é de ensinar ou não ensinar o Espiritismo, mas sim da excelência do ensino cultural e a educação que se deve dar à juventude e à infância.
Não devemos repetir o erro que cometeu a Igreja Católica, que tentou impor odiosamente seus postulados e em nada melhorou a Humanidade.
Não podemos profissionalizar o ensino da Doutrina e não será justo exigir do professor espírita, que lecione matéria curricular sem ganhar e, se receber, estará profissionalizando o ensino da Doutrina. O ensino da Doutrina é no Centro, nos trabalhos de evangelização.
O Instituto é para educar e ensinar com honradez e dignidade, dando exemplo de lisura no cumprimento do dever de ensinar.
Devemos melhorar as condições culturais do Educandário, a fim de que ele seja conceituado pelo valor do ensino e pela conduta exemplar espírita...
O Ginásio espírita será conhecido não porque ensina Espiritismo, mas pela qualidade excelente do ensino que oferece aos alunos espíritas ou não.
Imaginem o resultado de maus exemplos dados por professores espíritas, que ensinam Espiritismo a alunos que não são espíritas e especialmente aos espíritas.
Que os pais espíritas levem seus filhos aos Centros, pois lá é que devem aprender Espiritismo.
No currículo escolar por enquanto não é lógico e nem aplicável o ensino da Doutrina, pois nem sequer possuímos um sistema uniforme para o ensino doutrinário.
Não devemos ser mais intolerantes que os católicos, devemos agir com equilíbrio e bom senso.
É preferível que o Espiritismo soe bem aos ouvidos dos jovens estudantes não espíritas pela atitude correta dos professores espíritas e pelo valor do ensino que ministrem, do que assumindo uma atitude antipática que nos situe como intolerantes.
Na hora grave que o Brasil atravessa, deve sobressair o esforço cultural do Instituto, procurando contribuir para o bom ensino e educação da juventude.

Excerto da mensagem recebida pelo médium Divaldo P. Franco, ditada pelo Espírito Lins de Vasconcellos, em Curitiba, no dia 26 de novembro de 1968.
Em 28.12.2010.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ação de Paz

No teu círculo de amigos não faltam aqueles que cultivam a violência, a arrogância, o espírito perturbador...
Bulhentos, irrequietos, gostam de promover desordens, sempre armados contra tudo e todos.
Cuidado com eles!
Aconselham a anarquia, estimulam as arruaças, encorajam a malquerença.
Não te inspires na sua poluição mental, responsável pelo seu comportamento alienado.
Trata-os com gentileza, no entanto, poupa-te à sua convivência malfazeja.
Eles são cansativos pela instabilidade e exaurem aqueles que os cercam, em razão da agressividade em que se debatem.
*   *   *
Há quem aconselhe revide a qualquer ofensa; reproche a toda insinuação; respostas ácidas às provocações...
O fogo não se acaba, quando se lhe atira combustível.
Assim também acontece com o mal.
A única alternativa é a que decorre da ação do bem, que apaga as labaredas da violência e estabelece a paz na qual o progresso se firma.
*  *  *
És instrumento da vida, para a tua e a felicidade geral.
Esparze alegria, sem fomentar o pandemônio.
Irradia dignidade, sem carantonha ou simulação sisuda.
Favorece a paz, sem pieguismo ou receio da perturbação.
Tua realidade íntima, tua forma de vida pessoal.
Vive em paz, e apazigua todos quantos se acerquem de ti.

Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco.
Em 28.12.2010.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Em nome do Amor

É assim o amor, portador de grandes milagres!...
É assim que devemos comportar em todos os dias das nossas vidas.
Essa é a nossa atitude, legatários que somos do amor de Deus nestes tumultuados dias da Humanidade.
Ouvistes a proposta do amor estes três dias.
Acompanhastes a trajetória do amor através das mensagens que vos foram dirigidas.
Sentistes o calor do amor em vossos corpos e a sua proposta em vossas emoções.
Ide, agora, e incendiai a Terra!...
O amor quando alcança as paisagens do coração arde e nenhum vendaval logra apagar a chama que crepita, transformando aquele que a carrega em facho de luz.
É noite na Terra, filhos da alma, e é indispensável que vos transformeis em estrelas para diminuir a escuridão que se abateu subitamente sobre a sociedade.
Jesus chama-nos desde há dois mil anos, e o Consolador convoca-nos para que não digamos amanhã...
Agora, meus filhos, é o instante de atearmos o incêndio que irá renovar as paisagens ermas do Planeta de Provas, a fim de que logo mais a Regeneração tome conta de todos os corações.
Não postergueis a oportunidade de amar.
Não revideis ofensa por ofensa, nem mágoa por mágoa ou dardo por dardo.
Convocados a expor a verdade, não vos transformeis em sicários de outras vidas.
Envolvei a verdade na lã do Cordeiro de Deus e atirai-a naqueles que dormem na ignorância ou que se encontram anestesiados pela ilusão, lembrando-vos de Jesus, afirmando: Eu venci o mundo.
Nem todos vencereis no mundo, mas se quiserdes vencereis, sim, o mundo das paixões perturbadoras e perversas...
Ide, pois, e amai!...
Esta é a hora de instaurardes na Terra a proposta de Jesus, construindo o mundo novo que já se encontra em vossos corações.
Muita paz, meus filhos!...
Com um abraço carinhoso, o servidor humílimo e paternal de sempre,

Bezerra.
Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, no encerramento da VI Conferência Estadual Espírita, em 25 de abril de 2004, no Palácio de Cristal, em Curitiba-PR.
Em 28.12.2010.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Deus permanece

Jamais abandono, solidão, infortúnio.
Deus permanece contigo.
Ele é o fulcro gerador de poder, em torno do qual tudo e todos gravitam.
Dele é a linguagem positiva, atuando a distância, no equilíbrio cósmico, na força de atração das moléculas.
Magneticamente a Ele atraídos, estamos associados uns com os outros na grande obra de regeneração.
Sua ação se expande e produz efeitos que se devem realizar através dos fenômenos vivos da Natureza.
Quando as circunstâncias se apresentam aziagas, fomentando sombras e amarguras, quando as enfermidades predominem, diminuindo as resistências; quando as necessidades se multipliquem em turbilhão de inquietudes; quando os apodos invistam sem piedade e todos se tenham ido, Deus permanece contigo.
Quando um homem cai, há um distúrbio no equilíbrio universal.
Quando ele se reergue e avança, a harmonia sideral se reorganiza.
Tu és um cosmo no Universo, e as leis que te regem o destino impõem-te a gravitação harmônica em torno do Astro-Rei.
Deus aí permanece.
Condutores orientam o passo.
Mestres conduzem o ensino.
Leis governam a vida.
A tua vida escreve páginas que irão influenciar outras vidas, nelas permanecendo como exemplos, estímulos ou derrotas.
Deus permanece sempre guiando-te e fortalecendo-te para o fanal feliz.
Não o duvides, nem o desconsideres.
Descobre-O, pois que Ele permanece contigo.

Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco.
Em 31.03.2011.


terça-feira, 26 de julho de 2011

Tua gratidão

Há quem traduza a gratidão através do estilo bombástico das palavras, da eloquência dos discursos, dos gestos comovedores que todos tomam conhecimento.
Passam como  pessoas reconhecidas, portadoras de méritos e sentimentos comentados. Todavia, tão logo as coisas mudam de rumo e os acontecimentos deixam de atender-lhes aos interesses imediatos, ei-las desiludidas, deprimidas, frustradas.
A vida é um hino de louvor a Deus, um poema de beleza, convite perene à gratidão.
Por isso, há somente razões para o agradecimento e bem poucas necessidades para solicitações.
Seja a tua, a gratidão silenciosa, que opera no bem, porque este é o estímulo constante da tua existência.
A fidelidade aos compromissos nobres, aos quais aderiste, espalhando ondas de otimismo e de esperança; a atitude paciente e bondosa ao lado daqueles que se desequilibraram e sentem-se a sós; a prece ungida de amor, em favor dos enfermos, dos inquietos e dos adversários; a perseverança nas ações relevantes quando outros desertaram; o clima mental de fé e de união com tudo e todos, sejam as maneiras de expressares gratidão a Deus e à Vida pela honra de estares consciente da tua existência e presença no Universo.
A tua gratidão seja o amor que se expande e mimetiza a todos quantos se acerquem de ti, experimentando a dita de viver.

Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco.
Em 31.03.2011.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Reflexões sobre a calúnia

Ninguém passa pela jornada terrestre sem experimentar o cerco da ignorância e da imperfeição humana.
Considerado como planeta-escola, o mundo físico é abençoado reduto de aprendizagem, no qual são exercitados os valores que dignificam, em detrimento das heranças ancestrais que assinalam o passado de todas as criaturas, no seu penoso processo de aquisição da consciência.
Herdando as experiências transatas nos seus conteúdos bons e maus, por um largo período predominam aqueles de natureza primitiva, por estarem mais fixados nos painéis dos hábitos morais, mantendo os instintos agressivos-defensivos que se vão transformando em emoções, prioritamente egoicas, em contínuos conflitos com o Si-mesmo e com todos aqueles que fazem parte do grupo social onde se movimentam. Inevitalmente, as imposições inferiores são muito mais fortes do que aquelas que proporcionam a ascensão espiritual, liberando o orgulho, a inveja, o ressentimento, a agressividade, o despotismo, a perseguição, a mentira, a calúnia e outros perversos comportamentos que defluem do ego atormentado.
Toda vez, quando o indivíduo se sente ameaçado na sua fortaleza de egotismo pelos valores dignificantes do próximo, é dominado pela inveja e investe furibundo, atacando aquele que supõe seu adversário.
Porque ainda se compraz na situação deplorável em que se estorcega, não deseja permitir que outros rompam as barreiras que imobilizam as emoções dignas e os esforços de desenvolvimento espiritual, assacando calúnias contra o inimigo,gerando dificuldades ao seu trabalho, criando desentendimentos em sua volta, produzindo campanhas difamatórias, em mecanismos de preservação da própria inferioridade.
Recusando-se, consciente ou inconscientemente, a crescer e igualar-se àqueles que estão conquistando os tesouros do discernimento, da verdade, do bem, transforma-se, na ociosidade mental e moral em que permanece, em seu cruel perseguidor, não lhe dando trégua e retroalimentando-se com a própria insânia.
Torna-se revel e não aceita esclarecimento, não admitindo que outrem se encontre em melhor situação emocional do que ele, que se autovaloriza e se autopromove, comprazendo-se em persegui-lo e em malsiná-lo.
Ninguém consegue realizar algo de enobrecido e dignificante na Terra sem sofrer-lhe a sanha, liberando a inveja e o ciúme que experimenta quando confrontado com as pessoas ricas de amor e de bondade, de conhecimentos e de realizações edificantes.
A calúnia é a arma poderosa de que se utilizam esses enfermos da alma, que a esgrimem de maneira covarde para tisnar a reputação do seu próximo, a quem não conseguem equiparar-se, optando pelo seu rebaixamento, quando seria muito mais fácil a própria ascensão no rumo da felicidade.
A calúnia, desse modo, é instrumento perverso que a crueldade dissemina com um sorriso e certo ar de vitória, valendo-se das imperfeições de outros cômpares que a ampliam, sombreando a estrada dos conquistadores do futuro.
Nada obstante, a calúnia é também uma névoa que o sol da verdade dilui, não conseguindo ir além da sombra que dificulta a marcha e das acusações aleivosas que afligem a quem lhe ofereça consideração e perca tempo em contestá-la.
*   *   *
Nunca te permitas afligir, quando tomes conhecimento das acusações mentirosas que se divulgam a teu respeito, assim como de tudo quanto fazes.
Evita envenenar-te com os seus conteúdos doentios, não reservando espaço mental ou emocional para que se te fixem, levando-te a reflexões e análises que atormentam pela sua injustiça e maldade.
Se alguém tem algo contra ti, que se te acerque e exponha, caso seja honesto.
Se cometeste algum erro ou equívoco que te coloque em situação penosa e outrem o percebe, sendo uma pessoa digna, que se dirija diretamente a ti, solicitando esclarecimentos ou oferecendo ajuda, a fim de que demonstre a lisura do seu comportamento.
Se ages de maneira incorreta em relação a outrem e esse experimenta mal-estar e desagrado, tratando-se de alguém responsável, que te procure e mantenha um diálogo esclarecedor.
Quando, porém, surgem na imprensa ou nas correspondências, nas comunicações verbais ou nos veículos da mídia, acusações graves contra ti,sem que antes haja havido a possibilidade de um esclarecimento de tua parte, permanece tranquilo, porque esse adversário não deseja informações cabíveis, mas mantém o interesse subalterno de projetar a própria imagem, utilizando-se de ti...
Quando consultado pelos iracundos donos da verdade e policiais da conduta alheia com a arrogância com que se comportam, exigindo-te defesas e testemunhos, não lhes dês importância, porque o valor que se atribuem, somente eles mesmos se permitem...
Não vives a soldo de ninguém e o teu é o trabalho de iluminação de consciências, de desenvolvimento intelecto-moral, de fraternidade e de amor em nome de Jesus, não te encontrando sob o comando de quem quer que seja. Em razão disso, faculta-te a liberdade de agir e de pensar conforme te aprouver, sem solicitar licença ou permissão de outrem.
Desde que o teu labor não agride a sociedade, não fere a ninguém, antes, pelo contrário, é de socorro a todos quantos padecem carência, continua sem temor nem sofrimento na realização daquilo que consideras importante para a tua existência.
Desmente a calúnia mediante os atos de bondade e de perseverança no ideal superior do Bem.
Somente acreditam em maledicências, aqueles que se alimentam da fantasia e da mentira.
Alegra-te, de certo modo, porque te encontras sob a alça-de-mira dos contumazes inimigos do progresso
Todos aqueles que edificaram a sociedade sob qualquer ângulo examinado, padeceram a crueza desses Espíritos infelizes, invejosos e insensatos.
Criando leis absurdas para aplicarem-nas contra os outros, estabelecendo dogmas e sistemas de dominação, programando condutas arbitrárias e organizando tribunais perversos, esses instrumentos do mal, telementalizados pelas forças tiranizantes da erraticidade inferior, tornaram-se em todas as épocas inimigos do progresso, da fraternidade que odeiam, do amor contra o qual vivem armados...
Apiada-te, portanto, de todo aquele que se transforme em teu algoz, que te crie embaraços às realizações edificantes com Jesus, que gere ciúmes e cizânia em referência às tuas atividades, orando por eles e envolvendo-te na lã do Cordeiro de Deus, sedo compassivo e misericordioso, nunca revidando-lhes mal por mal, nem acusação por acusação...
A força do ideal que abraças, dar-te-á coragem e valor para o prosseguimento do serviço a que te dedicas, e quanto mais ferido, mais caluniado, certamente mais convicto da excelência dos teus propósitos, da tua vinculação com o Sumo Bem.
*   *   *
Como puderam, aqueles que conviveram com Jesus, recusar-Lhe o apoio, a misericórdia, a orientação?
Após receberem ajuda para as mazelas que os martirizavam, como é possível compreender que, dentre dez leprosos, somente um voltou para agradecer-Lhe?
Como foi possível a Pedro, que era Seu amigo, que O recebia no seu lar, que convivia em intimidade com Ele, negá-lO, não uma vez, mas três vezes sucessivas?!
...E Judas, que O amava, vendê-lO e beijá-lO a fim de que fosse identificado pelos Seus inimigos naquela noite de horror?!
Sucede que o véu da carne obnubila o discernimento mesmo em alguns Espíritos nobres, e as injunções sociais, culturais, emocionais, neles produzem atitudes desconcertantes, em antagonismos terríveis às convicções mantidas na mente e no coração.
Todos os seres humanos são frágeis e podem tornar-se vítimas de situações penosas.
Assim, não julgues a ninguém, entregando-te em totalidade Àquele que nunca Se enganou, jamais tergiversou, e deu-Se em absoluta renúncia do ego, para demonstrar que é o Caminho da Verdade e da Vida.

Joanna de Angelis.
Mensagem psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco,na manhã de 29 de outubro de 2010, na Mansão do Caminho, em Salvador, Bahia.
Em 14.02.2011.